O deputado estadual Denian Couto (Podemos), que também é jornalista, chama a atenção dos cidadãos para a estratégia de comunicação que o governo federal vai adotar para tentar barrar o alvoroço causado pelo “caso pix”. “O governo vai tentar nos afogar com um mar de propaganda, paga com o dinheiro dos nossos impostos, para tentar confundir as pessoas. Mas, o povo não vai cair. Estamos atentos”, explicou.
Couto entende que um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL- MG), que viralizou com uma explicação sobre toda a questão atual envolvendo as transações financeiras, deixou o governo apavorado. “O PIX não será taxado. Todo mundo entendeu. Mas, o movimento é outro. É o controle, para lá na frente tributar de outra forma. É o governo metendo a mão no nosso bolso, pelas costas”, avaliou.
O parlamentar explica que ninguém defende a sonegação fiscal. “A questão é a forma como querem fiscalizar o povo e arrumar formas de arrecadar mais e mais, tirando de quem se vira diariamente para ganhar a vida de forma honesta, o profissional liberal, o informal, o que faz bico para fechar as contas”, pondera. E conclui: “e isso tudo para seguir com a gastança exagerada, que não é revertida em serviços para o povo”.
A partir de primeiro de janeiro, entrou em vigor uma ampliação da fiscalização da Receita Federal. Ao final de cada mês, as instituições financeiras, bancos, bancos digitais e fintechs terão que informar à receita as operações que, somadas, ultrapassarem R$ 5 mil para pessoas física e R$15 mil para as empresas. Isso inclui as transações por pix e cartão de crédito.